A escrita japonesa pode ser complicada de aprender, mas não impossível. Enquanto aqui no Brasil estamos acostumados com apenas 26 letras, no Japão são usados 3 diferentes alfabetos: hiragana, katakana e o kanji.
Kanji (漢字)
Kanjis são de origem chinesa, com cerca de 50.000 caracteres diferentes. No Japão, são usados cerca de 2 mil, onde um único símbolo consegue expressar uma palavra inteira. Alguns kanjis também incluem diferentes sinônimos de uma mesma palavra, só depende do contexto da frase. 今日 é um exemplo, já que pode significar tanto “hoje” quanto “atualmente”.
Hiragana (平仮名)
Esse alfabeto é composto principalmente por 46 caracteres silábicos, os kanas. É o mais simples entre os japoneses, usado principalmente para palavras nativas e também para complementar kanjis.
Katakana (片仮名)
Semelhante ao anterior, esse aqui é mais usado para traduzir palavras estrangeiras. É comum encontrá-lo em meio aos textos exercendo a mesma função do itálico, que destaca uma palavra fora do vocabulário nativo da linguagem escrita.
Além deles, existe um outro alfabeto usado no Japão para auxiliar turistas, o Rōmaji (ローマ字). Bem, esse você com certeza já conhece se está lendo este texto, pois trata-se do alfabeto romano. É comum encontrá-lo em terras nipônicas nas placas de rua, aeroportos, dicionários, etc., tudo para que os visitantes não fiquem desorientados ou com dificuldade na comunicação.
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